O que significa Educação 3.0? Qual a diferença da Educação 3.0 para o que fazemos hoje? Em quais competências focar? Por quê?
Jim Lengel, consultor e professor da Universidade de Nova York, espera que a salas de aulas mudem radicalmente nos próximos anos. Nada de cadeiras enfileiradas, um quadro negro e um professor transmissor de conteúdo. A aposta é que existam novas configurações e espaços de aprendizagem, em grupo, individualmente, na rua, na biblioteca, em ambiente on-line, sempre usando muita tecnologia e até em horários alternativos e mais independentes. Lengel é especialista em Educação 3.0. Para ele, o conceito diz respeito às escolas que estão contextualizadas com o mundo atual, com as novas tecnologias, com as demandas e questões que enfrentamos no dia a dia e que estão acompanhando as mudanças no processo de ensino-aprendizagem e nas relações professor-aluno.
Segundo ele, um exame cuidadoso dos alunos e professores 3.0 leva a seis princípios que descrevem o que está acontecendo e que ajudam a distinguir entre a educação 2.0 e a 3.0. Na escola 3.0:
- Os alunos trabalham em problemas que vale a pena resolver
- Alunos e professores produzem em conjunto
- Os alunos desenvolvem pesquisas auto direcionadas
- Os alunos aprendem como contar uma boa história
- Estudantes empregam ferramentas apropriadas para a tarefa
- Os alunos aprendem a ser curiosos e criativos
Educação 3.0 é a tecnologia que integra pessoas
“A mera presença dos objetos técnicos em sala de aula não significa necessariamente inovação. Pode até ser um grande retrocesso. O computador sozinho não faz nada”, afirma Edvaldo Couto, professor da Universidade Federal da Bahia, Doutor em Educação pela Unicamp e palestrante das duas edições do InovaEduca 3.0, SP e Recife, ele trabalha em suas pesquisas temas como cibercultura, tecnologias educacionais e criação de narrativas em ambientes digitais. Defensor assíduo do “uso de toda e qualquer tecnologia em sala de aula”, Edvaldo acredita que a Educação 3.0 será aplicada com sucesso quando alguns problemas estiveram solucionados, como a falta de infraestrutura nas escolas e a má formação tecnológica dos professores.
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