A Geração C e a empresa 2.0

Quem são? O que querem? Como se comportam e pensam os jovens da Geração C?
Vale a pena conferir a reportagem da Revista Exame.

Formação continuada: diminuir distâncias geográficas é a tônica do momento

Distâncias geográficas em tempos de muito trabalho e trânsito complicado, dificultam a participação do professor em formações feitas no espaço físico do NTE. Esta constatação tem mobilizado as formadoras do NTE-Caxias do Sul e levado as formações para os contextos escolares. Estamos atuando, atualmente, em cinco cidades diferentes: Antônio Prado, Farroupilha, Flores da Cunha, São Marcos e Caxias do Sul. Somamos dez grupos de professores e funcionários agrupados em Escolas com bom suporte tecnológico, que acolhem colegas de Escolas vizinhas. A ação reverte em melhoria pelo crescente número de participantes e, também porque nos possibilita conhecer o contexto das Escolas onde a ação do gestor, do professor e do aluno, aparece com mais nitidez.
Agradecemos a parceria da Universidade de Caxias do Sul, Curso de Licenciatura em Computação, que está contribuíndo para tornar nossa proposta possível. Queremos ver, na primavera que se anuncia, brotar elos de trabalho que resultem em colheitas fartas, capazes de dar mais sabor a educação.

14ª Jornada Literária de Passo Fundo

O tema da 14ª Jornada Literária de Passo Fundo foi "Leitura entre nós, redes, linguagem e mídias".. Esse tema foi desenvolvido de 22 a 26 de agosto no circo da cultura, literalmente numa lona de circo; o palco de debates acontecia sempre na parte da tarde e a noite sempre sob a magnífica atuação dos “três tenores” – Inácio de Loyola Brandão Alcione Araújo e Luciana Savaget – escritores que encantava a plateia com brincadeiras descontraídas entre um reflexivo e acalorado debate.
Os conferencistas e debatedores teceram significativas opiniões sobre a importância da leitura, afirmando que a mesma tem um caráter emancipatório; o que importa é ler com sentido e contexto, não importa em qual suporte está o texto - livros impressos, e-books, bits. É preciso investir na formação do professor, pois muitas vezes a leitura superficial está no próprio professor. O Brasil ( governo)investiu pesadamente na compra de livros e as editoras também investiram na ampliação de seu mercado, mas ambos esqueceram do leitor.
Esta Jornada teve um sabor especial, pois completa três décadas, ao longo desse tempo não estagnou, ao contrário trouxe novidades que vão desde a tradição dos contadores de histórias, oralidade até o renomado nome de Pierre Lévy defensor ferrenho da internet como fator de inclusão social. Apresentou uma simulação de uma nova linguagem, que serviria para nortear e avaliar o sentido dos dados trocados pela rede, “trata-se de uma utopia lingüística, mas que pode acontecer. Essa língua seria capaz de categorizar os dados incorporando significado, e que terá grande impacto nos próximos 30 anos”. Também estiveram presentes alguns escritores que hoje usam basicamente o espaço virtual para fazer suas publicações entre os quais destacarei Eliane Brum, que usa a internet como um espaço para contar a história daqueles que não têm voz, e que a partir da internet passam a ter voz, mas lembra que não basta ter voz é preciso construir sentido.
No Seminário dos Escritores de História, o mesmo também teceu desde a narrativa simples, regrada pela emoção e entrega do narrador ao texto até aos benefícios que a era digital trouxe para a narrativa.
O ofício docontador de história foi refletido, pois mesmo sendo a mais antiga forma de perpetuar a arte de narrar, a mesma está desaparecendo das comunidades. Por isso, é importante o resgate da mesma e, acredita-se que a sala de aula e a biblioteca escolar são dois espaços propícios a contação de história.

Porque é importante contar e ouvir histórias:
*orienta os nossos medos;
* faz sonhar;
* amplia o sentido de humanidade;
* uma história pode não salvar uma vida, mas pode alegrar um instante;
*contar história é forma de construção de identidade e segundo Tolstoi “Cantas tua aldeia e cantarás o mundo”.

Ao contador três questões fundamentais que o mesmo deve observar:
* estar apaixonado pela história (estar alegre, para poder alegrar o outro);
* respeitar o ritual da narrativa (espaço-tempo e tempo-lugar);
* Conhecer muito bem a história.

Creio que a paixão de contar história é da natureza humana. A vida é o principal. Contar história permite que nos “percamos”; permitir o encantamento é essencial, pois nos aproxima do ouvinte. Hoje a tecnologia chega como uma mais uma ferramenta para enriquecer o ato de contação, mas uma ciosa é importante não se esquecer do requinte artístico que este ato requer.

Profª Laurinha Schmitt de Oliveira

Visite o site o Blog Alinhavando o ABC de autoria da Professora.

NTE visita Escola Municipal Santa Terezinha em Canela

As professoras Isolda e Sônia, do NTE Caxias do Sul, visitaram, na última sexta-feira, dia 02 de setembro, a Escola Municipal Santa Terezinha, em Canela. O objetivo da visita foi conhecer o trabalho que vem sendo realizado por professores e alunos, a partir da inserção de netbooks provenientes do projeto UCA. Embora os equipamentos estejam a pouco mais de quatro meses na Escola, é visível a familiaridade com que alunos e professores interagem com eles. Aliás, foi esse o ponto de destaque: há uma boa relação entre o computador, o aluno e o professor e de todos com todos. É na colaboração que está o segredo do percurso extenso desenvolvido em curto espaço de tempo; ninguém tem receio de solicitar ajuda, porque ninguém nega ajuda. As famílias também já estão aprovando a novidade. Periodicamente os alunos levam os "nets" para casa e, com isso podem também ensinar/aprender com familiares. Outro ponto evidenciado é o grande número de alunos com necessidades educacionais especiais, incluídos no ensino regular. São 36 ao todo, numa escola com cerca de 270 alunos. Somente a professora do 3º ano, tem, além dos alunos regulares, 6 alunos com necessidades especiais. No nosso entendimento, por sua característica inclusiva, a escola é merecedora em potencial de um projeto inovador, que visa democratizar o acesso a tecnologia, como é o caso do UCA. O NTE-Caxias sentem-se honrado por fazer parte dessa comunidade e quer ser, também, um agente colaborativo na caminhada rumo a uma educação agregadora de tecnologias, pessoas, propostas, ideias, inovações. Para conhecer melhor a proposta de trabalho, visite o blog da Escola.

MEC vai distribuir tablets para escolas públicas em 2012

O ministro da Educação, Fernando Haddad informou que o MEC vai distribuir tablets às Escolas Públicas em 2012 com o objetivo de universalizar o acesso dos alunos à tecnologia. O anúncio foi feito no dia 01/09, durante a 15ª Bienal do livro, no Rio de Janeiro. Saiba mais...